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30/11/2021

Depois das Olimpíadas, skate brasileiro ganha as telas

Quando ‘Meu nome é Bagdá’ foi premiado no Festival de Belim, a atleta Rayssa Leal ainda era a pré-adolescente Fadinha, que viralizou suas manobras sobre o skate nas redes sociais dentro de uma fantasia infantil que levou seu apelido ao primeiro pódio olímpico da história do esporte.

Dois anos e 60 festivais depois, o filme sobre a skatista Bagdá, tem pré-estreia nacional do Festival do Rio.

Estrelado pela também skatista Grace Orsato, conta a história fictícia da menina de 17 anos de uma família só de mulheres da Freguesia do Ó, bairro de São Paulo, e seu amor pelo esporte que já foi proibido no país que hoje festeja a medalha de prata trazida das Olimpíadas de Tóquio.

Filme é sobre sonho que a Fadinha sobre skate mostrou que pode se realizar

“Se fosse minha filha, eu ia enfiar a mão na sua cara até você virar mulher de verdade”, diz o policial durante uma batida, algo corriqueiro na vida de praticantes do esporte nos subúrbios brasileiros.

O reconhecimento do skate como esporte olímpico e o feito de Rayssa parecem mais ficcionais do que o campeão de melhor filme em Berlim. O que está no longa, guardado por quase dois anos de restrições a estreias e festivais, é a história real de milhares de atletas brasileiros, que superam pobreza, discriminação e até a violência para seguir um sonho que a Fadinha real provou ser possível.